O pioneiro no uso de cães para aliviar o sofrimento dos doentes em hospitais é o PhD em Psicologia Comportamental norte-americano Dennis Fetko, mundialmente conhecido como “Dr. Dog”.

Ele tem experiência internacional e nas últimas décadas já implantou seu método em inúmeros países, além de nos Estados Unidos.

Sua filosofia em relação aos cães é resumida na seguinte frase: “Os cães são como cimento fresco – tudo que os toca produz uma impressão duradoura. Então, por favor, faça que cada toque seja de amor”.

Segundo ele, independentemente da raça, qualquer cão pode participar do programa que ele desenvolve há mais de 10 anos no Hospital Infantil de San Diego, na Califórnia no qual utiliza cerca de 500 animais.

Os cães são constantemente testados em suas visitas aos leitos hospitalares e aqueles que demonstrarem o menor sinal de agressividade são imediatamente eliminados do programa.

O mais importante é a interação do cão com o paciente, que sente alívio psicológico e físico com as visitas do animal.

Segundo o Dr. Fetko, os cães que trabalham em hospitais percebem a alegria que estão proporcionando às crianças.

No Brasil, esse método foi introduzido em 1997 pela médica veterinária psicóloga Hannelore Zucks. Ele é conhecido como zooterapia, que é o tratamento com o auxílio de animais. Sua aplicação mais comum é com crianças, com idosos e com portadores de distúrbios mentais.

As raças mais usadas no Brasil com esse objetivo são a Golden Retriever e a Labrador.