Mesmo faltando pouco mais de seis semanas para o término de 2018, ainda cabe perguntar: afinal, que volume de carne de frango o Brasil vai produzir no corrente exercício?

A resposta 100% exata jamais será conhecida. Ainda assim, há diversas indicações a respeito, vindas de instituições internas e externas, como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) no primeiro caso, e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

As estimativas dessas quatro fontes são apresentadas na tabela abaixo que, de quebra, inclui um prognóstico do AviSite baseado no volume de pintos de corte divulgado pela Apinco, associação do setor (neste caso, tomou-se como base o acumulado entre janeiro e setembro, projetando-se para outubro e parte de novembro corrente a média desses nove meses).

Mas como, independentemente dessas projeções, é possível incluir algo mais concreto, a tabela traz dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relativos ao abate de aves em estabelecimentos sob algum tipo de inspeção oficial (federal, estadual ou municipal).

Naturalmente, o IBGE, cujos levantamentos são trimestrais, não dispõe ainda dos resultados deste quarto trimestre de 2018. Assim, o resultado apontado para o ano mantém como dado do período os resultados (preliminares) relativos ao terceiro trimestre do corrente exercício.

Como se constata, apenas a projeção do IBGE sinaliza com um ligeiro aumento de volume. É importante notar, de toda forma, que os levantamentos do órgão incluem não somente os frangos, mas também reprodutoras e poedeiras. E apenas os processados em estabelecimentos inspecionados. Ou seja: os números relativos especificamente à carne de frango devem ser menores que os apontados.

Isto posto, talvez o melhor caminho seja ficar com a média obtida a partir dos dados dessas seis fontes. E o indicado (números arredondados) é uma produção em torno dos 13.4 milhões de toneladas, cerca de 200.000 toneladas a menos que o registrado em 2017.

Fonte: AviSite