Após atingir novo patamar de preços na segunda metade do ano, com média de R$ 3,10/kg nos primeiros quatro meses do corrente semestre, contra apenas R$ 2,51/kg no semestre inicial do ano, o frango vivo negociado no interior paulista entra em período de relativa estabilidade, e fecha outubro com valorização inferior a meio por cento.

A mesma relativa estabilidade foi observada com o boi vivo, mas seus preços terminam o mês com redução em relação aos valores de abertura do período. Daí a redução mensal de 0,21% no preço médio de outubro.

O suíno também completa o período com preços em decréscimo. Mas como durante bom tempo manteve valores superiores aos do mês anterior, completa o décimo mês de 2018 com ganho mensal de 2,65%.

Naturalmente, o ganho ora obtido pelo suíno não faz a menor diferença, visto que, na média de 2018, seus preços continuam negativos em relação a um, dois ou três anos passados. Mas o que pesa mais, tanto para o suíno como para o frango, é a evolução de preços das duas matérias-primas básicas dos dois setores – milho e farelo.

Pois ainda que, no mês, o preço de ambas tenha recuado em relação a setembro, no acumulado do ano alcançam preços mais de 30% superiores aos dos mesmos dez meses de 2017.

Já em relação à inflação, o frango é a única exceção à regra. Mas só no tocante à inflação acumulada neste ano, inferior a 5%, enquanto os preços do frango são cerca de 7% superiores. No mais, boi e suíno, junto ao frango, perdem de forma sofrível.

Fonte: AviSite