Micos são primatas de porte reduzido. O mais comum deles (no Rio de Janeiro) é o mico-estrela, também conhecido como sagüi. Seu nome científico é Callitrix jaccus. Ele vive na Caatinga e na Mata Atlântica do Nordeste e foi introduzido nas matas secundárias do Rio pelo homem.

Em regiões como no Alto da Gávea, Jardim Botânico e Laranjeiras (Rio), por exemplo, tornaram-se inconvenientes e muito abusados por culpa dos próprios moradores que os alimentam com banana. De tão habituados a encontrar alimento fácil, passaram a exigi-lo e com esse objetivo chegam a invadir as casas e ameaçar os moradores. Coisas desse tipo sempre acontecem quando o homem – ainda que com a melhor das intenções – interfere na natureza onde eles se alimentam de filhotes de passarinhos, pererecas e pequenos lagartos, além de diversos frutos.

O mico-estrela tem tufos de pêlos brancos nas orelhas e é isso que os diferenciam de outros micos.

É um macaco monogâmico e reproduz-se duas vezes por ano. O período de gestação é de 140 dias. O parto quase sempre acontece durante a noite e o macho divide com a fêmea os cuidados com o filhote, com a ajuda dos irmãos mais velhos.

Os micos precisam de muita liberdade e espaço. Precisam de árvores para subir e são muito ativos. Além disso, têm um temperamento imprevisível e de repente começam a morder. Também não podem ser alimentados exclusivamente com banana.

Para poder ter um mico em casa é necessário enfrentar uma intrincada burocracia, para conseguir uma licença especial do Ibama, sob pena de ser pesadamente multado.

De qualquer forma, manter um mico preso numa coleira é uma suprema maldade, Uma péssima idéia.