O feito da UFMG foi conseguido através do setor de Ranicultura (criação de rãs) da Escola de Veterinária, ligada àquela instituição. A prática de reproduzir rã touro em cativeiro foi adotada pela escola no final do ano de 2017 por iniciativa do professor e pesquisador Galileu Veras.

As rãs adquiridas e cultivadas no ranário da escola são da espécie Lithobates catesbeianus, popularmente conhecida como rã touro. “Elas são nativas da América do Norte e adaptaram-se muito bem aos cativeiros e hoje somente elas podem ser criadas em cativeiros no Brasil”, explica Galileu.

Os animais obtidos nas desovas serão usados em grande parte para as aulas práticas da escola. Galileu também ressalta que os animais não serão usados somente por professores e pesquisadores da escola. Segundo ele, desde o início do projeto, sua intenção é disponibilizar as rãs obtidas para pesquisas e aulas práticas de outros departamentos e Instituições (de dentro ou de fora da UFMG).

Foto: Escola de Veterinária da UFMG