É muito desagradável conviver com um cão que tenha mau hálito. Isso reduz a vontade de ficar próximo dele. Há casos que simplesmente são insuportáveis. Em casos extremos, ninguém agüenta. Mas não precisa ser assim. O mau hálito. Aquele bafo fétido pode ser muito reduzido.

O cheiro ruim pode ter origem não apenas na boca, mas em outras partes do sistema digestivo, bem como nos ouvidos, na pele, no pêlo, nos órgãos genitais e no ânus.

Uma causa comum de mau hálito são as placas bacterianas que se grudam nos dentes em conseqüência de uma alimentação com ração pastosa (em vez de ração seca) e falta de escovação.

Fragmentos de ração presos entre os dentes fermentam e produzem mau cheiro, assim como rações com alto teor de proteína. Estas, quando são digeridas, liberam gases com mau cheiro. A primeira situação tem solução na escovação dos dentes e a segunda seguindo um esquema correto de alimentação indicado pelo veterinário.

Cães de pequeno porte têm os dentes muito juntos, com muito pouco espaço entre eles o que facilita tanto a formação das placas bacterianas, como a fixação de restos de alimento, que, fermentando, produzem cheiro ruim.

Quando já há formação de tártaro, a simples escovação, por mais freqüente e bem feita que seja não resolve o problema. Será preciso levar o animal para o consultório do médico veterinário para que ele remova o tártaro por raspagem, com instrumento próprio para essa finalidade e também verifique se há alterações nas gengivas.