Depende da raça, da forma como é tratado, de como é alimentado, das condições de higiene, de cada indivíduo, enfim, de vários fatores e circunstâncias. Mas em média pode-se afirmar que uns 15 anos, pouco mais ou menos.

A vida do cão, portanto, é bem menor do que a do ser humano, e quem compra ou recebe um em doação precisa ter isso em mente, pois quando decide ter um animal em casa está assumindo a responsabilidade de permanecer cuidando dele até a morte.

Abandonar o seu melhor amigo num parque ou rua porque ele está velho, já não enxerga mais e só dá despesa e trabalho é uma suprema maldade.

Na média, um cão pode ser considerado idoso ao redor dos oito anos de idade e se ele começar a receber um tratamento correto poderá ter a vida prolongada.

O popular “bico de papagaio” que também nos ataca é problema que pode ocorrer no cão idoso. É o nome popular da calcificação de algumas vértebras. Artroses também são comuns, o que dificulta ou impede que o seu animal pule como antigamente.

Mais incômoda ainda é a incontinência que faz com que o cão, em decorrência do mal funcionamento de diversas partes do organismo, não consiga reter a urina nem as fezes e faz suas necessidades nos locais mais inadequados da residência.

Catarata e glaucoma também costumam ocorrer, a primeira com mais freqüência do que a segunda.

Tosse seca e freqüente também é um sinal de velhice. Cão idoso muito comumente apresenta alterações do coração, principalmente nas válvulas. Mas tenha em mente que todas essas deficiências podem ser controladas ou minimizadas com um bom acompanhamento veterinário, tanto com o objetivo de prolongar a vida do seu animal quanto de conseguir que ele tenha uma velhice tranquila e uma morte digna.