A carne processada normalmente é acusada por entidades de estar associada a manifestações de doenças, mas essas afirmações até agora nunca foram comprovadas. A constatação é da gerente de comunicações da Associação Americana dos Processadores de carne, Daiana Dietz, que criticou também os relatos que relacionavam esse alimento à incidência do câncer de mama.

“Muitos relatos, como o do International Journal of Cancer, incluem inúmeros estudos científicos que não mostram nenhuma conexão entre o consumo de carne processada e o câncer. Estes relatórios não consideram os benefícios nutricionais da carne e nem as implicações negativas de desencorajar os consumidores em fazer da carne parte de uma dieta saudável”, comentou Dietz.

Nesse cenário, o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) afirmou que a carne tem sido descrita como boa fonte de proteínas, vitaminas e minerais. Além disso, a carne vermelha também fornece aos consumidores uma quantidade substancial de ferro e é uma das principais fontes da vitamina B12.

Assim, o NHS recomenda que os consumidores façam escolhas mais saudáveis em suas dietas. Entretanto, isso não significa recusar o consumo de carne. Pelo contrário: o serviço orienta os consumidores a aderir a uma dieta equilibrada, onde é necessário consumir porções moderadas de vários alimentos.

“Muitos fatores podem contribuir para o risco de câncer de mama, como excesso de peso, consumo de álcool, idade e genética, só para citar alguns. Quando se trata de prevenir o câncer e outras doenças crônicas, é essencial ter uma dieta saudável e equilibrada e levar um estilo de vida ativo. Concentrar-se em um tipo de alimento não é o suficiente”, concluiu Dietz.

 

Fonte: Agrolink