A China informou nesta terça-feira (24/12) uma expansão da carne importada nos primeiros 11 meses para atender às fortes demandas do mercado nacional, de acordo com a Administração Geral das Alfândegas (AGA). De janeiro a novembro, o volume das importações de carne atingiu 5.49 milhões de toneladas, com aumento de 42% em termos anuais, informou a AGA.

Só em novembro, o país importou 644.000 toneladas de carne, com aumento de 82% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto as importações de suínos aumentaram 151,20% ano a ano, chegando a 230.000 toneladas.

Para garantir a segurança da carne importada, as autoridades chinesas intensificaram a supervisão e recusaram a entrada de produtos não qualificados. A China promete incentivar ainda mais as importações de carne, permitindo que o total ultrapasse potenciais seis milhões de toneladas neste ano, segundo o Ministério do Comércio.

O motivo da expansão nas importações pode estar ligado ao crescimento de focos de peste suína africana, doença registrada em praticamente todo o continente Asiático.

Em seu último relatório, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) informou que 7.659.650 suínos já foram eliminados em países asiáticos por causa da contaminação com a peste suína africana. O número representa um aumento de 416.900 animais em relação ao levantamento anterior da organização, de 21 de novembro.

 

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