Apesar de os custos de produção de frangos de corte calculados pela CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa (embrapa.br/suinos-e-aves/cias) terem se mantido estáveis em dezembro de 2018 (218,06 pontos, contra 218,05 em novembro), acumularam alta de 14,21% durante todo o ano passado.

Apenas os custos com nutrição subiram 11,65% nos 12 meses de 2018. O gasto com a alimentação das aves representa 69% do total dos custos de produção dos frangos. Em seguida, as maiores altas em 2018 ficaram com os itens pinto de um dia (2,18%), custo de capital (0,18%) e depreciação (0,16%).

O custo de produção do quilo do frango de corte vivo também se manteve estável em dezembro, encerrando o ano em R$ 2,82 no Paraná (valor calculado a partir dos resultados em aviário tipo climatizado em pressão positiva).

Já o ICPSuíno caiu pelo terceiro mês consecutivo, chegando aos 219,49 pontos em dezembro, -1,34% em relação a novembro de 2018 (222,47 pontos). No ano, os custos de produção de suínos subiram 9,85%, influenciados principalmente pela alimentação dos animais, que obteve aumento de 9,68%.

O custo por quilo vivo de suíno produzido em sistema de ciclo completo em Santa Catarina caiu para R$ 3,84 em dezembro (o menor valor desde março de 2018).

Os índices de custos de produção foram criados em 2011 pela equipe de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Santa Catarina e Paraná são usados como estados referência nos cálculos por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente.

 

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