Embora também distribuídos ao longo de cinco dias úteis, como na semana anterior, os embarques de carnes da segunda semana de abril foram superiores, tanto em receita, como em volume, aos do período inicial do mês.

A receita cambial, por exemplo, aumentou 20% de uma semana para outra. Com ela subiu também a média do mês (dez dias de um total de 21 dias úteis) que, mesmo assim, permanece negativa em relação ao mês anterior.

Mas isso não significa, necessariamente, que a receita global do mês fique aquém da registrada em março ou mantenha o alto índice de redução ora registrado (-10,6%). Abril corrente tem dois dias úteis a mais, o que deve concorrer para que o resultado negativo seja minimizado ou até revertido.

Por ora, porém, prevalece clara tendência de redução nos volumes embarcados das carnes suína e bovina. Esta última sinaliza exportação de, aproximadamente, 110.000 toneladas, 7% a menos que o embarcado em março passado (pouco mais de 118.000 toneladas).

E como, para a carne suína, as estimativas não vão muito além das 43.500 toneladas, esse resultado irá significar uma redução de mais de 8% sobre as 47.400 toneladas do mês anterior.

Dessa forma, somente a carne de frango tende a um resultado positivo no mês. Mas as estimativas sugerem grande estabilidade em comparação a março passado, pois o volume ora estimado, da ordem de 320.700 toneladas, significa um aumento inferior a 1% em relação às 317.900 toneladas exportadas no último mês de março.

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