Na terceira semana de março (10 a 16, cinco dias úteis), a receita cambial das carnes caiu para menos da metade do que foi registrado na semana anterior. Mas isso, em vez de representar violento retrocesso, corresponde mais de perto à realidade do setor, já que, disto parece não haver dúvidas, os dados das duas semanas anteriores foram superestimados.

De qualquer forma, não há como negar que, no decorrer da semana, as exportações de carnes, se alcançaram efetivamente os resultados mostrados, registraram desempenho muito aquém do que vinha sendo esperado.

No tocante ao volume, as quantidades até agora acumuladas (25.200 toneladas de carne suína; 62.600 toneladas de carne bovina; 170.700 toneladas de carne de frango) sugerem embarque mensal total de 53.100 toneladas, 132.200 toneladas e 360.400 toneladas, respectivamente.

É fundamental lembrar, entretanto, que os acumulados atuais estão contaminados por distorções ocorridas na primeira e segunda semanas do mês. Assim, ainda que o mês seja encerrado com volumes superiores aos de um ano atrás, a tendência é a de que os volumes finais sejam inferiores aos apontados pelas projeções.

 

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