As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 63.600 toneladas em junho, segundo informação da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).  O volume é 81% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 35.000 toneladas.

O aumento é ainda maior na receita cambial do mês.  No total, os embarques geraram divisas da ordem de US$ 137.7 milhões, com saldo 111,90% superior em relação ao registrado no mesmo mês de 2018, de US$ 64.9 milhões.

“O preço médio das exportações em junho apresentou elevações tanto na comparação com o mesmo período do ano passado, quanto em relação a maio.  O mercado internacional aumentou a demanda por produtos, o que tem pressionado os preços médios da carne suína”, disse Francisco Turra, presidente da ABPA.

No acumulado do ano, as vendas internacionais de carne suína do Brasil totalizaram 346.600 toneladas – volume que supera em 24,50% o total embarcado no primeiro semestre de 2018, de 278.300 toneladas. Em receita, o saldo semestral chegou a US$ 699.7 milhões, 23,40% superior ao registrado em 2018, de US$ 567.2 milhões.

Principal destino das exportações em 2019 (com 26,70% do total), a China incrementou suas compras em 30,70% no período, com total de 91.200 toneladas no primeiro semestre. Nestes seis meses, a Rússia importou 26.100 toneladas (7,60% do total).

No mesmo período de 2018, as exportações estavam suspensas para a Rússia. Na América do Sul, Uruguai e Chile foram os principais destinos com 21.200 toneladas (+ 17%) e 21.000 toneladas (+ 45%), respectivamente.

“A média mensal das exportações neste primeiro semestre, com 57.200 toneladas, é superior a do mesmo período do ano passado e é equivalente a média de 2016, quando os embarques superaram a marca de 700.000 toneladas no ano”, disse Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.

 

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