As exportações de carne suína do Brasil totalizaram 54.800 toneladas em março, com queda de 5,6% em relação à igual período de 2018. A informação é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Segundo a entidade, a receita com as exportações, que englobam tanto as carnes in natura quanto as processadas, somou US$ 106.6 milhões no mês – 7,8% a menos do que em março do ano passado, quando a exportação de 58.100 toneladas gerou uma receita de US$ 115.7 milhões.

A associação informou ainda que a China foi a maior importadora no período, com 13.023 toneladas, ou 24% do total, levemente acima de Hong Kong, que importou 12.852 toneladas.

Ambos os países asiáticos enfrentam as consequências de um surto de peste suína africana desde agosto, quando o primeiro caso da doença, fatal para porcos, foi registrado na China, que possui o maior rebanho de suínos do mundo.

Segundo a ABPA, os resultados trimestrais são positivos para o setor, que exportou 157.500 toneladas de janeiro a março, um aumento de 1,46% em relação ao primeiro trimestre de 2018.

“Apesar da queda no número mensal, o saldo das vendas acumuladas em 2019 segue positivo, com elevações sequenciais em janeiro, fevereiro e março”, comentou em nota Francisco Turra, presidente da ABPA.

“(As elevações) devem ganhar impulso, também, com o bom fluxo das exportações para a China, Vietnã, Coreia do Sul, Filipinas, Japão e a Rússia”, completou.

 

Reuters