Como havia sido previsto 30 dias atrás, a carne de frango in natura perdeu uma posição na pauta cambial, caindo do quinto para o sexto lugar entre os 10 principais produtos exportados pelo Brasil. Queda, aliás, não é o termo mais adequado para a carne de frango, pois o que houve foi uma ascensão, muito mais rápida, do milho, que estava em 14º lugar nos nove primeiros meses de 2018, e agora ocupa a quinta posição.

É preciso observar, de toda forma, que a perda de posição da carne de frango está relacionada apenas ao lugar ocupado na pauta entre janeiro e agosto deste ano. Ou seja: o sexto lugar atual é o mesmo de um ano atrás, entre janeiro e setembro de 2018.

Os resultados mais recentes da carne de frango in natura não têm sido dos mais expressivos, mas, ainda assim, no grupo dos 10 principais produtos, ela está entre os cinco que registram aumento de receita em 2019. E, neste caso, quatro desses cinco produtos são provenientes da agropecuária. Ou, além do milho e da carne de frango, a carne bovina e o café em grão.

Quanto aos três principais produtos do complexo carne, fecham os três primeiros quartos do ano com aumento de receita superior a 8,50% e aumento de participação na pauta cambial de quase 15%.

Em termos relativos, a maior contribuição para esses aumentos vem da carne suína, cuja receita neste ano aumentou 27% em comparação aos mesmos nove meses de 2018.

Porém, em valores nominais, a maior participação no adicional registrado (US$ 775 milhões a mais) vem da carne de frango, com 41,50% (US$ 322 milhões) do total. A carne bovina contribuiu com 30,80% (US$ 239 milhões) da receita adicional e a carne suína com 27,70% (US$ 214 milhões a mais).

 

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