Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), compilados pelo Ministério da Agricultura, apontam que nos 12 meses encerrados em janeiro de 2020, as exportações brasileiras de carnes geraram receita 7,15% maior que a de idêntico período anterior, percentual que gerou divisas ligeiramente superiores a US$ 17 bilhões.
Perto de 46% desse valor vieram das exportações de carne bovina, cujo volume aumentou quase 15%. E como, paralelamente, ocorreu aumento de 5,21% no preço médio, a receita do setor foi um quinto maior, chegando aos US$ 7.8 bilhões.
Na sequência está a carne de frango, respondendo por cerca de 41,50% da receita cambial das carnes (dez anos atrás ficava perto de 50%). O produto registrou aumento de 6,28% no volume e de 4,72% no preço médio – daí uma receita cambial 11,30% maior e muito próxima dos US$ 7.050 bilhões.
Já a receita cambial da carne suína não chegou a 10% do total. Mas foi a que, em valores relativos, gerou maior aumento de receita: perto de 43% a mais. Porque, além de um aumento de quase 22% no volume, obteve um preço médio mais de 17% superior.
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