O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), divulgou dados positivos do setor no primeiro trimestre. A produção foi de 18.9 milhões de toneladas, com aumento de 4,50% em relação ao mesmo período do ano passado, onde foram produzidas 18.1 milhões de toneladas. Todos os setores analisados registraram aumento (ver quadro).

Na avaliação da Sindirações, a variação positiva se deve aos novos mercados de carne conquistados pelo Brasil, sendo um dos maiores supridores de proteína animal do mundo. Segundo Ariovaldo Zani, CEO do sindicato, a alimentação animal resistiu decisivamente durante o primeiro trimestre devido à demanda pecuária.

“O Brasil tem uma invejável imagem de celeiro confiável para abastecimento, justificada por uma agropecuária fundamentada na sustentabilidade e preservação do meio ambiente, sanidade e biosseguridade dos rebanhos e granjas, saúde do consumidor e rastreabilidade dos produtos. Tudo isso se traduz em grande vantagem para o país, na condição de exportador”, disse.

Apesar da pandemia da Covid-19, o setor está otimista para este ano. A expectativa é de mais de 80 milhões de toneladas produzidas, contra as 77 milhões de toneladas de 2019, representando um aumento de até 4%.

Os maiores percentuais devem ser verificados em ração para aquacultura (7,20%) com destaque para peixes (7,50%), suínos (5%), bovinos de leite e frangos de corte (ambos com 4,40%). As rações para aves em geral devem aumentar na média de 3,600%.

 

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