O Ministério de Agricultura da China informou que a criação de suínos vivos está sendo retomada e que a oferta de carne e produtos derivados registrou melhoras significativas em outubro.

A China começa a reconstituir seu rebanho, que foi profundamente dizimado pela Peste Suína Africana (PSA). Segundo instituições de saúde animal do país, a doença está controlada.

Monitoramentos realizados pelo ministério em outubro mostram que o rebanho suíno da potência asiática atingiu 39.5 milhões, um aumento de 32% em relação ao mesmo período do ano passado.

A atual capacidade de criação de suínos se recuperou para cerca de 88%. Seguindo essa tendência, no segundo trimestre do próximo ano, o rebanho nacional de suínos voltará basicamente ao nível anterior à peste suína, informou o governo chinês.

“O rebanho de porcas reprodutoras e suínos vivos aumentou rapidamente, e a produção e vendas de reprodutores e leitões estão em alta”, indicou o comunicado no site do ministério.

Ainda segundo o governo chinês, em outubro, 728 fazendas de suínos de grande escala, recém-construídas, foram colocadas em atividade. Desde o início deste ano, o número total de fazendas recém-construídas chegou a 13.000, e outras 15.000 que ainda estavam vazias, no ano passado, começaram a funcionar este ano.

Com a chegada da temporada de pico de consumo no inverno, especialmente o Réveillon e a Festa da Primavera asiática, o governo chinês prevê um aumento no consumo de carne suína.

“Segundo as estimativas, a oferta de carne suína durante o Ano Novo e o Festival da Primavera do próximo ano (dezembro de 2020 a fevereiro de 2021) aumentará cerca de 30% em relação ao mesmo período do ano passado”, informou o ministério.

 

Fonte: Broadcast Agro

Equipe SNA