Mesmo registrando declínio em comparação às duas semanas anteriores, as exportações de carnes da quarta semana de agosto (19 a 25, cinco dias úteis) apresentaram bom desempenho. Tanto que a receita cambial do mês (18 dias úteis, de um total de 23 dias úteis), de pouco mais de US$ 64 milhões pela média diária, está quase 9% acima da média alcançada nos 12 meses anteriores (US$ 59.102 milhões/dia entre agosto de 2017 e julho de 2018).
Naturalmente, o retrocesso afeta também as perspectivas de embarque, agora menores que as da semana passada. De qualquer forma, são perspectivas mais realistas, ainda que possam representar queda de volume da carne suína e de frango.
Em outras palavras, só a carne bovina sinaliza crescimento em agosto corrente. E os embarques até aqui realizados sugerem total próximo das 150.000 toneladas no mês, resultado que significará expansão de mais de 21% sobre agosto de 2017 (122.800 toneladas) e de cerca de 14% sobre julho passado (130.900 toneladas).
A carne suína, por seu turno, tende no momento a um total mensal ligeiramente superior a 55.000 toneladas, com volume que representará uma queda de 2,5% em relação ao mês anterior (57.100 toneladas em julho passado) e de 5,5% sobre o mesmo mês do ano passado (58.900 toneladas em agosto de 2017).
Para a carne de frango são previstos, agora, embarques pouco superiores a 370.000 toneladas. Considerado o volume apontado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC) para julho de 2017, será uma grande perda (redução de mais de 15%), pois foi embarcado volume superior a 438.000 toneladas. Já em relação a agosto de 2017 (382.500 toneladas), o percentual de redução será menor, superando ligeiramente os 2,5%.
Em comparação ao mesmo mês do ano passado, as três carnes registram redução no preço médio: a de frango, de 4%; a bovina, de 3%; e a suína, de quase 25%. Já em comparação ao mês anterior, a carne de frango registra aumento de 3%, enquanto a bovina e a suína sinalizam queda de, respectivamente, 16% e 1,5%.
Fonte: AviSite