O médico veterinário José Carlos de Andrade Moura, escreveu o artigo “A COVID-19 e os Animais”. O artigo conta história do surgimento de algumas das maiores epidemias virais da humanidade, que perduram até os dias de hoje, e descreve o fenômeno atual da Covid-19.
Em seu artigo, José Carlos de Andrade Moura, professor Titular Aposentado da Universidade Federal da Bahia/UFBA e Membro das Academias Brasileira e Baiana de Medicina Veterinária, discute algumas questões históricas e científicas de algumas das principais zoonoses da nossa sociedade, e aponta que essas doenças surgiram provavelmente no período neolítico há cerca de 10.000 anos, com o início da domesticação de animais e com o desenvolvimento da agricultura.
Moura conta que os historiadores costumam dizer que o “segredo do futuro está na história”. Segundo o autor, “esse parece ser o caminho para o entendimento e conscientização sobre o relacionamento harmonioso entre o meio ambiente, os animais e o homem. Nesse sentido a história mostra uma sucessão de surtos, epidemias e pandemias, quando esse relacionamento foi de alguma forma alterado”. Além de um panorama sobre diferentes pragas e epidemias vivenciadas por nossa humanidade, o artigo discute casos recentes como o impacto dos surtos zoonóticos causados pelo vírus Ebola e a AIDS.
A COVID-19 é uma doença de origem zoonótica e vem castigando a humanidade em todos os aspectos como os econômicos, sociais, psicológicos e sobretudo os físicos. E o pior, é de uma agressividade viral nunca vivenciada pela humanidade, nas últimas décadas.
O artigo de Moura traz um histórico detalhado de casos de contaminação de animais com o vírus Sars-Cov-2 e ainda levanta questões que permanecem sem respostas, como: Pode a disseminação viral humana colocar o mundo animal em risco? Quais os animais que podem ser afetados pela Covid-19? Podem os animais ser uma fonte de transmissão do vírus?
Moura, conta como vários centros de pesquisa em todo o mundo estão ajudando a esclarecer essas incertezas e discute questões importantes a serem observadas no futuro, em especial, considerando a diferentes mutações do vírus.
Para saber mais, clique no botão abaixo e leia o artigo completo no site da Associação Paulista de Medicina Veterinária: