Luxação é um dos traumas que mais preocupam

De acordo com o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CRMV), os problemas de locomoção representam importante parcela das consultas clínicas envolvendo equinos. Segundo o levantamento, pelo menos 31% dos cavalos sofrem algum tipo de luxação durante a vida, tornando-se necessária a atenção dos criadores.

Conforme destaca o médico-veterinário da Syntec do Brasil, Fernando Santos, traumas nas articulações estão entre as principais causas de luxações. Um exemplo é quando a patela – o osso à frente do joelho – desliza em uma depressão do fêmur. “A luxação patelar é quase sempre de origem congênita, mas também pode ser traumática”, explica

O especialista ressalta a importância da avaliação clínica periódica para identificar os principais sintomas, que caracterizam o quadro. “É preciso certificar-se se o cavalo apresenta dificuldade para se movimentar, apresenta algum inchaço nas articulações, expressa dor ao caminhar ou aparente dormência ao redor da luxação”, observa e acrescenta que os exames complementares são essenciais para o diagnóstico, como o raio x, pois esse permite diagnóstico imediato.

Prevenção

Segundo o especialista, a utilização de anti-inflamatórios não esteroide à base de Meloxicam 3% têm bastante eficácia no tratamento dessas lesões. “São produtos classificados como inibidores seletivos da ciclo-oxigenase, que bloqueiam a biossíntese das prostaglandinas e, consequentemente, a liberação dos mediadores responsáveis pelos processos inflamatórios”, explica.

“Esses produtos possuem propriedades antipirética e analgésica, sendo indicado para o tratamento da inflamação aguda, febre e dor associadas às injúrias musculoesqueléticas, teciduais ou viscerais”, completa o veterinário.

Outra orientação de Santos é a administração de pomadas de uso tópico, que ofereçam ação conjunta de três ativos (Salicilato de Metila, Essência de Terebentina e Cânfora), garantindo efeitos analgésico, anti-inflamatório e descongestionante.

“Esse tipo de medicação é indicado para o tratamento de claudicações agudas ou crônicas consequentes de entorses ou contusões, reumatismos agudo ou crônico e de todos os processos inflamatórios articulares, musculares e tendinosos, promovendo analgesia, atividade anti-inflamatória e relaxamento muscular”, arremata Santos.

Com informações da assessoria de imprensa Syntec do Brasil
Foto de capa: Divulgação Syntec