No Brasil, com a população de 215 milhões de habitantes, sendo que 154.312 médicos veterinários formados em 493 cursos (Fonte: crmv-pr/2021), a relação médicos veterinários/1.000 habitantes, extremamente alta, e o número de Instituições de Ensino Superior com Cursos de Medicina Veterinária, sendo esse um fato preocupante, faz-se necessária uma capacitação contínua e exitosa.

A anestesiologia na medicina veterinária, de algumas décadas até nossos dias, obteve grande evolução técnica com a inclusão de equipamentos de ponta e fármacos cada vez mais específicos e de rápida eliminação e metabolização nos pacientes, gerando melhoria no procedimento anestésico e no controle da dor. Sem dúvida, a capacitação técnica do profissional na área de anestesiologia é necessária e de grande valia na medicina veterinária.

A formação do médico veterinário anestesista inicia-se na graduação com um conteúdo específico para a disciplina. A partir daí a universidade, em grande parte, oferece monitorias, iniciação científica, e após a graduação, o egresso tem a possibilidade de candidatar-se nos programas universitários de residência na área, e pós-graduação (Mestrado, Doutorado, etc…). Muitos colegas não anseiam em ministrar aulas em universidades, e optam após a residência cursar a especialização latu sensu em anestesiologia na medicina veterinária, e no futuro próximo se candidatar às provas para o Título de Especialista em Anestesiologia Veterinária (TEAV) no Colégio Brasileiro de Anestesiologia Veterinária. https://cbav.org.br/diretoria-2/prova-cbav

Na especialização, na Educação à Distância (EAD), existem os módulos híbridos presencial/virtual em diversas áreas e temas: grandes animais, pequenos animais, animais silvestres, anestesia venosa total, anestesia locoregional guiada por ultrassom, clínica da dor, entre outros temas.

Foto de capa: Fabiana Ferreira – Dr. Marcelo Aragão Insuellas de Azeredo é médico veterinário (CRMV 5031)