A pesquisa realizada por virologistas, humanos, animais e vegetais, tem contribuído para avanços no conhecimento de vírus e viroses, bem como na prevenção das enfermidades

A Virologia estuda os vírus e todas as suas propriedades.

A existência de vírus, no sentido pleno da palavra, foi identificada no século 19. Os primeiros achados significativos envolvendo esta ciência ocorreram em 1892, com o cientista Dmitri Iwanowski, que observou que o “organismo” que causava a doença do mosaico do tabaco era muito pequeno e capaz de passar em qualquer filtro que era utilizado na época para deter bactérias, que eram os microrganismos conhecidos até então. Hoje se sabe que são células de um ser, vivo, que produzem os vírus. Agentes virais que infectam bovinos, suínos, aves, vertebrados ou invertebrados, domésticos ou silvestres também infectam seres humanos, e eventualmente de tal forma a causar doença com quadros clínicos mais graves, podendo levar ao óbito.

Qualquer linha de pesquisa em Saúde Única que desenvolve trabalhos com os agentes associados às principais doenças implica em Medicina, principalmente a Veterinária. As pandemias que levaram à maior número de óbitos humanos, foram provocadas por vírus.

Se você quer ajudar a salvar a vida neste planeta, seja virologista.

Pesquisando como células e vírus interagem, é possível descobrir formas de prevenir a produção deste último.

Para quem deseja especializar-se nesta área, dou algumas dicas:

1- Formar-se em medicina veterinária numa faculdade federal;

2- Fazer estágios em diferentes laboratórios de pesquisa diagnóstica;

3- Fazer estágios, em paralelo, com um medico veterinário de campo no interior de um estado com grande produção pecuária;

4- Fazer estágios envolvendo citologia.

Phyllis Romijn é virologista da Pesagro-Rio
Foto de capa: Pixabay (microscópio eletrônico)