Objetivo do trabalho é analisar e atualizar os registros de peso de carcaça divulgados na Pesquisa Trimestral do Abate de Animais

Trabalho da Embrapa Suínos e Aves de Concórdia-SC, para revisar e atualizar os registros de peso de carcaça de frangos que são divulgados na Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ajudou a ajustar a metodologia da série histórica da pesquisa iniciada em 1997.

A nova metodologia ajudou nos ajustes identificados pela Coordenação de Estatísticas Agropecuárias do instituto, conforme comunicado da Diretoria de Pesquisas do IBGE divulgado no início da semana passada.

De acordo com o comunicado, após consultas aos informantes da pesquisa via Central de Entrevistas Telefônicas Assistidas por Computador (CETAC), visitas presenciais e discussão técnica com a Embrapa Suínos e Aves, foi confirmado que a maioria dos informantes não possui registros adequados de peso de carcaça para fornecer, e sim do peso vivo.

Novas variáveis

A partir do estudo da série completa da pesquisa, o IBGE incluiu novas variáveis de apoio no controle aplicado desde 2019, como o peso vivo, além do peso de carcaça que já era informado, e a separação dos dados por categorias abatidas (galetos, frangos e frangões ).

Para isso, a equipe de pesquisa da Embrapa Suínos e Aves utilizou dados originados de estimativas em 20 abatedouros, nos meses de janeiro de 2020 a março de 2021, de pelo menos duas linhagens diferentes de frangos, com lotes de ambos os sexos, desde griller (ave com peso médio vivo de aproximadamente 1,5 kg) frangão, além de informações internacionais.

Série revisada – A divulgação da série completa revisada no Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA)/(1997 a 2022) está prevista para o dia 10 de fevereiro, quando serão apresentados os Primeiros Resultados das Pesquisas Trimestres da Pecuária para o 4° trimestre de 2022.

Com informações da Embrapa Suínos e Aves
Foto de capa: Embrapa