Casos recentes de gripe aviária em aves não comerciais em países da América do Sul fizeram com que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e as secretarias estaduais de Agricultura, como a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), responsáveis pela adoção de precauções contra doenças no território nacional, intensificassem as medidas preventivas.
O Programa Estadual de Sanidade Avícola, No Rio Grande do Sul, recomendou aos avicultores para tomarem providências quanto ao estado geral da estrutura física de suas granjas como forma de prevenção.
Entre as medidas preventivas sugeridas estão a colocação de telas nos galpões e passarinheiras íntegras para que evitem a entrada de pássaros; a correção de falhas de vedação nos galpões; a remoção de ninhos de pássaros nos telhados e de entulhos no entorno dos galpões que possam servir de abrigo para roedores.
Por fim, além de controle rigoroso do trânsito de veículos e pessoas e proibição da entrada de pessoas que não fazem parte do processo de produção, também foi recomendada a desinfecção de veículos antes da entrada e na saída das granjas.
A entidade também propõe que os produtores mantenham o registro de entrada de pessoas e veículos, a utilização de roupas e calçados exclusivos dentro dos aviários; o cuidado para que as pessoas que trabalham nas granjas evitem ao máximo o contato com outras aves, além do controle permanente de roedores e a proteção de fontes de água e caixas d’água.
A gripe aviária é uma doença viral altamente contagiosa, que atinge aves domésticas e silvestres e o homem. Entre os sintomas da enfermidade estão dificuldade respiratória, secreção nasal ou ocular, espirros, torcicolo, diarreia, falta de coordenação motora e alta mortalidade de aves.
A instrução, em caso de suspeita da doença, é que os produtores entrem em contato imediato com a inspetoria ou escritório de defesa agropecuária do seu município, ou notifique através do WhatsApp (51) 98445-2033 ou do e-mail notifica@agricultura.rs.gov.br