Outras doenças, como a salmonelose, a colibacilose, a colite espiroquetal e a meningite, também afetam a atividade
As doenças entéricas têm sido identificadas com alta frequência na suinocultura, representando um importante fator de desequilíbrio nos indicadores de produtividade da atividade no Brasil. Dentre as principais enfermidades que causam impactos no setor, se destacam a disenteria suína, a salmonelose, a colibacilose, a colite espiroquetal e a meningite. Assim, manter a sanidade dos animais, é fundamental para o bom resultado da atividade
Segundo o médico veterinário Fernando Santos, Gerente Nacional de vendas da Syntec, a maioria dessas doenças tem tratamento eficaz. No entanto, caso não sejam rapidamente identificadas, elas podem causar epidemias e a morte dos animais.
Consequências dos surtos
Nesse sentido, ele afirma que os surtos de doenças entéricas podem trazer sérios problemas aos produtores. “Quando há um surto nas granjas, o Brasil se torna alvo de investigação e suspensão da exportação de carne suína. Isso causa um grande prejuízo aos produtores que deixam de ganhar com as vendas e ainda precisam desembolsar altas quantias para o tratamento dos animais”, comenta.
De acordo com o veterinário, a salmonelose está entre as grandes vilãs da produção de suínos nos últimos tempos. Esse problema pode apresentar variadas manifestações, desde brandas e sem sinais clínicos, chegando à enterite aguda ou crônica que, em casos mais graves, pode levar a quadros de septicemia.
Outro problema comum e que causa sérios prejuízos às granjas é a ocorrência de doenças causadas pela bactéria Escherichia Coli, sendo que a mais comum, e grave, é a colibacilose.
“Essa enfermidade atinge, principalmente, suínos jovens. Sua transmissão acontece pela ingestão de bactérias de origem materna e ambiental. Os principais sintomas são diarreia aquosa e amarelada”, explica o especialista. “É preciso muita atenção, pois o curso da doença é rápido, o que causa desidratação e morte em curto espaço de tempo”, alerta.