Reduzir o mau cheiro, economizar água, além de agilidade e redução de custos no tratamento do solo para pastagens e para as atividades agrícolas são os objetivos da tecnologia desenvolvida no Japão e que já vem sendo utilizada em algumas propriedades no território nacional.

Trata-se de um método de compostagem inteligente que acelera o tratamento de resíduos orgânicos que, além de nutrir a natureza e cumprir seu papel ambiental, evita que esses resíduos retornem ao meio ambiente. Segundo Diego Pelizari, gerente comercial da Korin Agricultura e Meio Ambiente, é o Embiotic, um processo de compostagem com múltiplas funções que tem contribuído e participado de forma efetiva na produção de alimentos saudáveis.

“Nossa prioridade é potencializar o tratamento dos resíduos. Para isso, os microrganismos do Embiotic promovem a aceleração da degradação dos insumos. Além de benéficos para a natureza, eles atuam de forma harmônica com o solo”, destaca Pelizari, acrescentando que o produto pode ser usado na agricultura, indústrias, jardins, hortas e ambiente doméstico.

De acordo com Pelizari, a técnica é benéfica ao ambiente e o pode reduzir o tempo de compostagem em até 50%, promovendo uma economia de um terço de água, redução do custo em até três vezes e menos perda de nitrogênio. “Isso ajuda na redução de gases e odores, contribuindo para a criação do conceito de compostagem inteligente”, informa. Porém, segundo o especialista, o processo tem que ser feito com a tecnologia certa para reduzir mau cheiro, moscas e outros insetos e eventuais patógenos, além de enriquecer o composto com microrganismos benéficos e agregar valor no produto final.