Isso mesmo: os ratinhos de laboratório podem ser criados como animais de estimação. Eles são inteligentes, tranqüilos, facilmente treináveis, limpos e podem sim ser mantidos em casa como animais de estimação. Comem pouco e praticamente não dão trabalho.

Seu nome científico é Ratus norvegicus.

Entre os ratos existem infindáveis variedades genéticas e ao que tudo indica, eles se originaram na Ásia Central, desde a Rússia Meridional até o norte da China. Com o passar do tempo e das migrações, acabaram se espalhando pelo mundo todo.

O rato é um roedor da família Muridae que é a maior família de mamíferos conhecida e compreende 650 espécies que estão classificadas em cerca de 140 gêneros e em 06 subfamílias.

A fisiologia do rato de laboratório é muito semelhante a do homem, principalmente as características imunológicas.

Os ratos são habituais construtores de galerias e se tiverem chance, mesmo os domesticados, fazem as suas.

São onívoros (comem de tudo) e têm hábitos noturnos. Em cativeiro, acasalam-se diversas vezes durante o ano.

Quando fogem escondem-se atrás dos móveis, mas acabam retornando à sua caixa ou gaiola.

Sendo manuseados com carinho raramente mordem.

Vivem entre 26 e 49 meses ou um pouco mais.

Seus batimentos cardíacos são muito acelerados quando comparados com o nosso (60 a 80 batimentos / minuto): 300 a 490 batimentos / minuto.

O consumo de comida (15 a 20 gramas / dia) e o de água (20 a 30 ml / dia) são muito reduzidos.

A temperatura do ambiente ideal para eles é de 21 a 24º C.

Como seus dentes incisivos crescem sem parar, precisam roer algo duro para desgastá-los. Pode ser madeira atóxica, mas o ideal é comprar material adequado vendido nas pet shops, que também fornecem rações específicas para ratos.