O incentivo do Exército Brasileiro ao comércio internacional ocorre há bastante tempo. Pode-se citar, por exemplo, o patrono do Exército, Duque de Caxias, que no século XIX estimulou a importação de animais de qualidade superior buscando o melhoramento genético do plantel brasileiro. Entretanto, a atuação do Exército no comércio internacional não se limita à importação e exportação de animais, mas também, na contribuição da sua forte presença nas competições esportivas, expondo a qualidade dos conjuntos cavaleiro/cavalo, atraindo atenção para o Brasil.

O Exército participa de grande quantidade das competições hípicas no Brasil e no exterior.

A partir da década de 1960, o hipismo de alto rendimento passou a fazer parte da agenda política do Brasil.

Nas palavras de Luciano Bueno, em sua tese de doutorado (FGV.2008), “Externamente, o desenvolvimento do esporte torna-se aspecto fundamental para afirmar o País entre as nações desenvolvidas, espécie de Projeto Brasil: Potência Olímpica”.

A preocupação com o desempenho nas provas internacionais de hipismo continua sendo uma das prioridades do Exército.

De acordo com a Diretriz Técnica do Hipismo Militar (2011), editada pelo Ministério da Defesa do Brasil, o desenvolvimento da modalidade teve, entre seus objetivos, o Campeonato Sul-Americano de Hipismo Militar em 2013 e os Jogos Mundiais Militares, da Coréia, em 2015.