Em todo o País e nas mais diversas especializades a presença da mulher vem crescendo sistematicamente. A Veterinária do Exército não é exceção.
A presença das mulheres em todas as especialidades da veterinária pode ser observada desde as faculdades, em algumas das quais, ou na maioria delas, elas predominam. Essa predominância é maior no campo da medicina/cirurgia de pequenos animais, notadamente nos grandes centros populacionais.
Este fenômeno que só enriquece a profissão, tanto no campo civil como no militar, vem sendo observado a partir dos últimos 15 ou 20 anos, e agora quando o sexo feminino está sendo cada vez mais bem aceito nas forças armadas, nas mais diversas especializações, incluindo as de combate, essa tendência só tende a aumentar.
Em geral, muito atentas e observadoras, disciplinadas e boas estudantes, as mulheres veterinárias têm boa contribuição a prestar tanto para as forças armadas como na esfera civil.
Estudo do colega Carlos Pereira da Silva revela que nas metrópoles, onde predomina a posse de animais de estimação e de companhia, a participação da mulher prevalece de forma absoluta. No citado estudo ele considerou dados desde os anos da década de 1990, do Senso de Educação Superior, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Os dados mostram um aumento gradual do número de matrículas realizadas por pessoas do sexo feminino, na grande maioria dos estados brasileiros. Esse número, na época da pesquisa, só não era maior nos estados de Goiás, Mato Grosso e Rondônia. A explicação do especialista é a de que “essa é uma região de fronteira agrícola, com maior vocação para o agronegócio e nessas atividades predomina a ação masculina”.
Na Veterinária do Exército as mulheres trabalham em todas as atividdes necessárias e que vão desde a clínica e cirurgia de cavalos e cães, até a produção de soros, passando pelos mais diversos exames de laboratório e da inspeção da qualidade dos alimentos e da água, do combate à infecção hospitalar e diversas outras.