Fundada em 1991, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, pelo médico veterinário Renato Campello Costa, a Clínica Animália, de animais de estimação e de companhia, sempre teve prestígio graças à competência da equipe de profissionais e às suas instalações e equipamentos. Mas, os anos se passaram – “a fila andou” – e o negócio pet cresceu exponencialmente de importância. O panorama está mudando… Na situação de segundo maior mercado do mundo, o negócio pet despertou o interesse de grandes empresas multinacionais, que estão investindo pesadamente na criação de um novo nível, de assistência veterinária.
A parte boa é que a qualidade dos serviços melhorou. A parte ruim é que muitos dos tradicionais consultórios, notadamente os das grandes cidades, não suportarão a concorrência e fecharão. A qualidade dos serviços melhorou, não por falta de profissionais competentes, mas em consequência das facilidades de diagnóstico, de atendimento e de administração, propiciadas pelas novas clínicas. E, não menos importante, pelas diversas especializações dos veterinários.
A Animália agora chama-se Pet Care Animália
O colega Renato é o Diretor Regional da Pet Care, e a colega Priscila Miranda Senna Gouvêa, a Diretora da Unidade Animália, no comando de 52 médicos veterinários, das diversas especialidades. A reforma, com a instalação dos equipamentos, demorou um ano, e atualmente, os 1.100 metros quadrados, divididos em dois andares, abrigam todas as especialidades, com conforto para os proprietários, seus animais, e equipe técnica.
Entre outros, o Pet Care Animália, conta com os seguintes recursos:
Tomografia computadorizada; UTI; Internação exclusiva para felinos; Microscópio cirúrgico; Endoscopia; Equipamento portátil de odontologia; Equipamento concentrador de oxigênio; Laboratório informatizado para exames de sangue e de urina; Raio X digital; Equipamento para conservação de produtos biológicos; Esteira elétrica para exercícios; Local reservado para a elaboração de relatórios de diagnósticos; Boxes individuais para atendimento das diversas patologias, e internação, além de local, com isolamento acústico, para múltiplos procedimentos de banho e tosa, e um completo pet-shop.
Como enfrentar a concorrência
Uma das saídas para as clínicas de menor porte enfrentarem a concorrência dessas grandes organizações multinacionais, é a especialização do atendimento, como, por exemplo: oftalmologia; odontologia; dermatologia; pequena cirurgia; endoscopia, etc… Outra hipótese é a organização em cooperativas de assistência médica hospitalar veterinária, o que exige uma competente administração, além de senso de união.
Qualquer que seja a opção escolhida, entretanto, não poderá prescindir de uma propaganda de nível profissional. Mas, as muitas clínicas e pet shops das pequenas cidades do interior, não têm motivo de preocupação porque as grandes empresas do ramo só se justificam economicamente quando instaladas nas grandes cidades.