Tilápias alimentadas com ração com teor de 32% de proteínas apresentam melhor desempenho em tanques-rede. Essa foi uma das conclusões da pesquisa feita por pesquisadores da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), ligada à Secretaria de Agricultura de São Paulo e do núcleo  Meio Ambiente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

No trabalho, os pesquisadores observaram que esse percentual de proteína bruta favorece o desenvolvimento dos peixes, fazendo-os crescer mais e com maior velocidade.
O estudo avaliou o desempenho de tilápias alimentadas com rações comerciais, contendo diferentes níveis de proteína bruta, para avaliar o melhor teor para criações em tanques-rede em represas rurais.

O experimento teve duração de 227 dias e foi realizado em 12 tanques-rede estocados com 125 peixes/m3, instalados no Polo Regional do Leste Paulista, em Monte Alegre do Sul (SP).

A pesquisa demonstrou diferença no peso médio dos peixes alimentados com ração contendo 28% de proteína bruta, comparado ao dos peixes alimentados com 32% e 36%, evidenciando que a melhor taxa de eficiência proteica foi obtida na ração com 32%, o que a tornou indicada como o melhor nível proteico para a fase de crescimento.

A ração representa entre 40% e 60% dos custos totais das criações de tilápias.

Foto: Celia Scorvo/APTA