Ao contrário do que afirmava o saudoso Vinícius de Moraes, o melhor amigo do homem não é o uísque que ele definia como “o cão engarrafado”. O melhor amigo do homem é mesmo o cão que se destaca entre os animais de estimação e companhia, embora existam os que preferem o gato por ser mais independente, mais silencioso e dar menos trabalho.
Segundo pesquisas realizadas pelos cientistas Berzins, em 2000, Patronek, em 1997 e Wong, em 1999, os animais de estimação, em especial cães e gatos, representam companhia para muitas pessoas e podem também contribuir para o desenvolvimento físico, social e emocional das crianças e com o bem estar dos seus proprietários, em particular de indivíduos idosos. Além de reconhecidos benefícios psíquicos, estudos clínicos revelam a normalização da freqüência cardíaca e dos níveis de pressão arterial nos indivíduos que possuem animais de estimação.
Esses mesmos pesquisadores chamam atenção para o problema de muitas vezes, de acordo com a rotina de vida dos seres humanos, cometer-se o erro de incorporar maus hábitos ao seu cotidiano, privando-os de sua vida instintivamente saudável e de seus hábitos naturais. Tais alterações acabam por se refletir negativamente na expectativa de vida dos animais.
O importante é que cães e gatos tratados de modo correto, sem a tentativa de humanizá-los, são benéficos para a saúde, notadamente das pessoas idosas.