A conclusão é da aluna de mestrado Letícia Cristina Costa e Silva, da Universidade Paulista, em São José do Rio Preto (SP). Por meio de estudo da composição físico-química e de análise sensorial da carne de ema, ela identificou o alimento como uma fonte alternativa satisfatória de proteína de origem animal.

A análise da composição da carne revelou que a gordura dos músculos da ema tem maior valor biológico do que a do frango, por apresentar quantidades consideráveis de ômega três e seis, ácidos graxos, indispensáveis para a boa condição da pele e do coração.

Em outra parte do estudo, foram produzidos, em laboratório, salsicha e hambúrguer com a carne de ema e a qualidade dos produtos foi avaliada por provadores, comprovado que, com ajustes na formulação e com uma divulgação adequada, a carne da ave pode ter uma aceitação suficiente para comercialização.