Porquinho-da Índia e cobaia são sinônimos. Trata-se do mesmo animal, usado tanto como bichinho de estimação como em laboratórios de pesquisa científica. E a utilização em laboratórios é tão antiga e tão ampla que o termo “cobaia” acabou sendo usado para designar todos os animais de pesquisa.

A História registra que desde o ano de 1200 aC, os índios da América do Sul já usavam esses animais como alimento em sacrifícios religiosos, quando eram oferecidos aos deuses. E como esses roedores emitem um som curto- cuf- os indígenas usam esta onomatopéia para denominar o animal.

Sempre que estão com fome ou assustados, ou querendo chamar atenção, os Porquinhos- da Índia emitem este som.

As cobaias foram um dos primeiros – ou o primeiro – animal que os navegadores espanhóis do século XVI levaram para a Europa. Como são pequeninas e parecidas com o porco, e como os espanhóis pensavam que a América fosse a Índia, lhes deram o nome de Porquinho-da- Índia, e, na metade do século XVII, os europeus começaram a criar as cobaias como animais de estimação.

Elas são muito sociáveis, mas cada indivíduo dentro de um grupo comporta-se de maneira diferente. São animais de personalidade: há os calmos, os bravos, os tímidos, os bagunceiros, etc. mas em geral mostram-se com boa índole. São de bem, da paz.

Na natureza seus predadores são as aves de rapina.

Quando ameaçadas, as cobaias correm para se esconder. Na escuridão, orientam-se pelos dos bigodes.

Muito comilonas, as cobaias, se estão com fome, podem até morder o dedo de uma pessoa para chamar atenção.

As cobaias gostam de gente e se relacionam bem com as pessoas. Mas, além do contato com gente, elas precisam relacionar-se com outras cobaias. E também necessitam exercitar-se o que significa que não devem passar o dia inteiro presas.

Como alimento, existem rações próprias para cobaias.