A coruja é uma ave de hábitos crepusculares e noturnos e tem aqueles olhões enormes que todo mundo conhece. Mas não é uma ave qualquer. Existem várias espécies diferentes. São aves de rapina que engolem suas presas – principalmente roedores, insetos e aranhas – de uma golada só. Fazem a digestão do que presta e vomitam o que não presta.
Segundo a crença popular, elas pressentem a morte de uma pessoa, piando e esvoaçando em torno dela.
Diferentemente da maioria das aves, elas fazem o ninho no chão, e – impressionante! – conseguem girar o pescoço 360 graus.
Na Grécia Antiga a coruja era o pássaro da deusa Atena e, portanto, do bom agouro.
Na Roma Antiga, no tempo dos Césares, ao contrário, era tida como portadora da má sorte e não era por acaso. Poucos dias antes do imperador Commudus Aurelius morrer, uma dessas aves pousou dentro do seu quarto.
Segundo a lenda, a vida de Gengis Khan – não se sabe bem como – foi salva por uma coruja.
Mas, para os ornitólogos as corujas são simplesmente aves estrigiformes das famílias dos tritonidios e estrigídios.