Os resultados da produção animal no 1º trimestre de 2023 apontam que o abate de frangos subiu 4,9%, o de bovinos aumentou 4,8% e o de suínos teve alta de 3,2% ante o mesmo período de 2022. Frente ao 4º trimestre de 2022, o abate de frangos cresceu 2,3%, o de bovinos recuou 2,7% e o de suínos teve alta de 1,2%.

A aquisição de leite foi de 5,88 bilhões de litros, com queda de 1,2% ante o 1º trimestre de 2022 e recuo de 6,9% contra o trimestre imediatamente anterior.

Já a aquisição de peças de couro pelos curtumes teve alta de 6,8% frente ao 1º tri de 2022 e queda de 0,5% ante o 4° tri de 2022, somando 7,75 milhões de peças.

Foram produzidos 1,02 bilhão de dúzias de ovos de galinha no 1º tri deste ano, alta de 2,6% na comparação anual e queda de 2,8% em relação ao 4º tri de 2022.

Abate de bovinos sobe 4,8% em relação ao 1º tri de 2022

No 1º trimestre de 2023, foram abatidas 7,34 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Essa quantidade foi 4,8% superior à obtida no 1° trimestre de 2022 e representou um recuo de 2,7% frente ao 4º trimestre do ano passado.

Janeiro foi o mês de melhor desempenho frente os respectivos períodos de 2022, com 236,57 mil cabeças a mais (+10,4%), enquanto março apresentou variação negativa de 5,69 mil cabeças (-0,2%) na mesma comparação.

O abate de fêmeas teve variação positiva de 17,9% em relação ao 1º período de 2022, já o abate de machos retraiu 3,8% na mesma comparação.

O abate de 333,04 mil cabeças de bovinos a mais no 1º trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 19 das 27 Unidades da Federação (UFs). Os incrementos mais significativos ocorreram em: Rondônia (+166,81 mil cabeças), Mato Grosso (+83,11 mil cabeças), Goiás (+36,86 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+33,69 mil cabeças), Acre (+24,01 mil cabeças), Bahia (+23,24 mil cabeças) e Mato Grosso do Sul (+14,09 mil cabeças). Em contrapartida, as variações negativas mais expressivas ocorreram em São Paulo (-56,27 mil cabeças), Pará (-14,03 mil cabeças), Santa Catarina (-8,48 mil cabeças) e Paraná (-3,30 mil cabeças).

Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 16,4% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,1%) e Goiás (10,0%).

Abate de suínos é o maior para um 1º tri da série histórica, iniciada em 1997

No 1º trimestre de 2023, foram abatidas 14,16 milhões de cabeças de suínos, com alta de 3,2% ante o mesmo período de 2022 e de 1,2% frente ao 4° trimestre do ano passado. Esses foram os melhores resultados do abate de suínos para os meses de janeiro, fevereiro e março e o melhor 1° trimestre da série histórica, iniciada em 1997.

O abate de 443,98 mil cabeças de suínos a mais no 1º trimestre de 2023, ante o mesmo período de 2022, foi impulsionado por aumentos em 11 das 24 Unidades da Federação participantes da pesquisa. As altas foram em: Santa Catarina (+349,21 mil cabeças), Paraná (+114,39 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+63,86 mil cabeças) e Rio Grande do Sul (+58,81 mil cabeças). Já as quedas mais expressivas foram em: São Paulo (-43,84 mil cabeças), Goiás (-32,78 mil cabeças), Minas Gerais (-22,67 mil cabeças) e Mato Grosso (-19,15 mil cabeças).

No ranking das UFs, Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 29,9% da participação nacional, seguido por Paraná (20,5%) e Rio Grande do Sul (17,3%).

Fonte: IBGE