As importações feitas por novos mercados como Turquia e Filipinas e o retorno do fluxo de comércio tradicional com clientes como a Rússia, Arábia Saudita e Emirados Árabes garantiram o crescimento das exportações de carne bovina brasileira.De acordo com a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), mesmo com a China reduzindo suas importações em mais de 10 mil toneladas, no primeiro bimestre de 2019, além do Egito, Irã e Estados Unidos, que também diminuíram suas aquisições, os embarques totais de carne bovina (in natura e processada) estão mantendo seu ritmo de crescimento.

No total do bimestre, as exportações somaram 262.790 toneladas contra 244.637 toneladas no mesmo período de 2018 (+7%), enquanto a receita caiu de US$ 1 bilhão, no ano passado, para US$ (975,7 (-3%) em 2019.

Os países que puxaram esses números para cima foram, respectivamente, a Rússia, com crescimento de 678% (de 469 toneladas para 8.342 toneladas neste ano), a Turquia, que passou de 355 toneladas em 2018 para 5.750 em 2019, crescimento de 516%; Emirados Árabes, de 3.492 toneladas em 2018 para 10.799 toneladas em 2019, aumento de 210%;e Filipinas, com incremento de 141% (de 2.154 toneladas no ano passado para 5.191 toneladas em 2019). A Itália e o Reino Unido também elevaram suas aquisições de carne in natura brasileira (28,4% e 21,4%, respectivamente).