Levantamento realizado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) revelou que o crescente interesse dos chineses pela carne suína brasileira resultou em recorde a exportação desses produtos e 2019.

De acordo a entidade, foram embarcadas, no ano passado, 750,3 mil toneladas, 16,2% acima do registrado em 2018, que atingiram 646 mil toneladas. Já em receita, o aumento foi de 31,9% em relação a 2018, passando de US$ 1,2 bilhão para US$ 1,597 bilhão.

Segundo a ABPA, um dos motivos que impulsionaram o crescimento desses números, foi a ocorrência de Peste Suína Africana (PSA) em território asiático. Em decorrência, a China assumiu a primeira posição nas importações, com 248,80 mil toneladas, 61% acima do total embarcado em 2018.

Para o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin, a crise sanitária na Ásia reconfigurou o comércio internacional de proteína animal.  “A China, a maior afetada, ampliou a capacidade de importação de carne suína brasileira com a habilitação de novas plantas em novembro de 2019, explicou. “Isso deve favorecer o aumento das vendas brasileiras em 2020, tendo em visita que os indicadores de instituições como o Rabobank demonstram que este quadro deve continuar estável ao longo do ano.”