Também conhecida como cetraria, a falcoaria é a técnica de adestrar, manejar e usar falcões – e outras aves de rapina – para a caça (inclusive aves que ameaçam colidir com aviões nos aeroportos).
O dono fica parado e o falcão é quem vai à caça, pega a presa com as garras e trás para ele. As presas são aves menores e quadrúpedes de pequeno porte surpreendidos no ar ou no chão.
Esse “esporte” é muito antigo em Portugal e na época das monarquias européias era praticado pela nobreza, mas estudos arqueológicos provam que ele existia no Oriente Médio no século 1 aC. No Japão era símbolo de status. Na China desenvolveu-se antes da Era Cristã.
A mais antiga representação da falcoaria é um baixo-relevo datado do ano 1350 aC no Iran. Em tumbas dos faraós egípcios foram encontrados falcões mumificados.
A situação da falcoaria no Brasil é complicada em virtude das restrições impostas pelo Ibama, mas, de qualquer modo, existem cinco associações onde o leitor que estiver interessado no assunto poderá obter informações: Associação Brasileira de Falcoaria e Preservação de Aves de Rapina (ABFPAR); Associação Mineira de Falcoaria (AMF); Associação Paulista de Falcoaria (APF); Associação Cearense de Falcoaria (ACF) e Associação Baiana de Falcoaria (ABF).