Assim como acontece em outras espécies animais, os criadores do Mangalarga Marchador, maior raça de equinos no Brasil, também têm recorrido às técnicas de reprodução artificial em busca do melhoramento genético de seus plantéis. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), Daniel Borja, o incentivo às pesquisas é uma das formas mais eficazes para o crescimento das novas técnicas de reprodução. “Acredito que as novas tecnologias (de reprodução) contribuirão ainda mais para a evolução do nosso cavalo”, avalia.

Dentre as técnicas utilizadas estão a inseminação artificial, a transferência de embriões, além da chamada “barriga de aluguel”, porém os criatórios também  já estão recorrendo a outras tecnologias modernas disponíveis no mercado, como a fertilização in vitro e os clones. Atualmente, cinco animais foram clonados, além do nascimento, em breve, de outros animais oriundos do mesmo sistema de reprodução.

O diretor-técnico da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), Henrique de Mello Machado, acrescenta que, nos últimos 10 anos, houve no País aumento de 70% no uso da inseminação artificial e de transferências de embriões na raça. “A tradicional monta natural ainda é a mais usada. Contudo, segue em ritmo decrescente na reprodução de equinos no Brasil”, arremata.