O gerbo-do-egito vive da África do Norte ao sudeste asiático, habitando as planícies secas, sem vegetação, e também as estepes e os desertos. Eles vivem onde parece ser menos propícia a existência de mamíferos.
O Jaculus jaculus – gerbo-do egito, ou do deserto – é um gracioso roedor com cerca de 10 centímetros de comprimento e com uma longa cauda, que mede o dobro do tamanho do corpo, sem contar o tufo ou pincel terminal de pelos.
A região dorsal do corpo é amarelada, como ensina o trabalho “Animais”, da extinta Editora Bloch. A região ventral é branca.
A ponta da cauda também é branca mas manchada de preto, e tem o formato de flecha.
História
Esses roedores são conhecidos desde a antiguidade e constam dos relatos dos autores gregos e romanos, sob o nome cuja tradução é “Ratos bípedes”.
Imagens desse rato são encontradas nas paredes dos antigos templos e também em algumas moedas. Até mesmo a Bíblia os cita.
O poeta Isaias ameaçava com desgraças os que comiam esses roedores.
Os árabes, por outro lado, consideravam esses animais não apenas inocentes como até mesmo capazes de produzir o bem.
Ocorrência
O gerbo-do-egito vive da África do Norte ao sudeste asiático, habitando as planícies secas, sem vegetação, e também as estepes e os desertos. Eles vivem onde parece ser menos propícia a existência de mamíferos.
Eles escavam – com os dentes e com as mãos – longas galerias, cheias de ramificações para escapar dos predadores. Raramente eles são vistos, Atentos, medrosos e velozes, fogem ao menor sinal de perigo. Mas quando se sentem seguros, assumem uma posição parecida com a dos cangurus. Ficam em pé, apoiados na cauda e com os membros superiores encolhidos.
Alimentação
Os gerbos comem raízes, bulbos, grãos, frutos, insetos e até cadáveres de animais que eventualmente encontram. Bebem muito pouca água, razão pela qual sua urina é pastosa,
Pele valiosa
Os árabes usam a pele sedosa desses roedores para confeccionar roupas e até selas para as suas montarias.