O uso da rastreabilidade bovina individual como mecanismo de melhoria da gestão na propriedade rural tem avançado no Brasil. É o que revela a Pesquisa sobre Tecnologias do Agronegócio Brasileiro, realizada pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil com apoio da H2R Pesquisas. A segunda edição da pesquisa, realizada em abril deste ano, entrevistou 370 empresas do agronegócio de todos os portes e em todo território nacional. “O principal objetivo é auxiliar na expansão do uso de tecnologias no setor do agronegócio brasileiro, com a possibilidade do aprimoramento de acordo com as necessidades identificadas”, explica o presidente da associação, João Carlos de Oliveira.

Segundo ele, “a identificação individual dos animais é adotada por 68% dos entrevistados na pecuária de corte e por 61% da pecuária leiteira. Essa identificação pode ter diversas formas numa mesma fazenda. Por exemplo, os brincos comuns são maioria, mas os brincos eletrônicos já fazem parte da rotina de mais de cerca de um terço das fazendas. Os implantes subcutâneos e o colar de rastreamento com chip também são adotados por alguns dos entrevistados. A boa notícia é que 40% dos pecuaristas leiteiros e 23% dos pecuaristas de corte pretendem investir para realizar a identificação eletrônica dos animais”.