Por decisão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em 18 de junho de 2020, o Instituto Biológico de São Paulo (IB) passa a oferecer mais um tipo de diagnóstico ao criador de cavalos: o exame de anemia infecciosa equina (AIE).

Pela decisão do MAPA o Laboratório de Bacteriologia Geral do IB está habilitado a realizar todos os diagnósticos obrigatórios para o trânsito estadual e interestadual de cavalos, os quais envolvem os exames de AIE e mormo.

De acordo com a pesquisadora do IB, Alessandra Nassar, o instituto está autorizado pelo MAPA a realizar o diagnóstico da AIE e do mormo pela técnica ELISA.
“A anemia infecciosa equina é uma doença causada por vírus e é transmitida por insetos hematófagos, como as moscas dos estábulos ou pela mosca dos cavalos”, diz Alessandra e esclarece:
A transmissão também pode ocorrer por compartilhamento de agulhas, seringas, esporas, arreios ou outros utensílios contaminados com sangue de animal infectado. Para o trânsito desses animais, o criador precisa do diagnóstico negativo”, explica.

Segundo a pesquisadora, nem todos os cavalos contaminados com o vírus da anemia infecciosa são sintomáticos. Os sintomas podem ser: apatia, febre, anemia, inchaço de membros, hemorragias, baixo rendimento no esporte e diminuição do apetite.

“A maioria dos animais são assintomáticos, portadores da doença, e que vão disseminar o vírus para os outros animais; daí a importância da realização dos exames diagnósticos”, diz a pesquisadora e conclui:
“Caso seja identificado que o cavalo está contaminado, ele precisa ser isolado e posteriormente sacrificado. Não há tratamento para a doença, que é considerada fatal” afirma.

Fonte: IB (SP)