O nome científico é Felis pardalis (ou Leopardus pardalis). É também conhecida como gato do mato grande ou maracajá.
O nome jaguatirica tem origem no idioma tupi: yagwatirika.
Têm em média 80 cm de comprimento (fora a cauda), 40 cm de altura e pesam de 10 a 12 kg ou até um pouco mais. São encontradas na Mata Atlântica, em outras matas brasileiras (Amazônia, Cerrado, Caatinga e Pantanal), em toda a América Latina e também no sul dos Estados Unidos.
A estimativa é de que em cativeiro vivam cerca de 20 anos e na natureza menos do que isso.
Elas passam a maior parte do tempo dormindo em cima das árvores e durante a noite caçando pequenos e médios mamíferos, como roedores, macacos, morcegos, lagartos, cobras, ovos de tartaruga, aves e até peixes.
São comumente confundidas com a onça pintada (Panthera onca) que, entretanto, é maior, podendo medir pouco mais de dois metros de comprimento.
As jaguatiricas têm de um a quatro filhotes por gestação e ao que tudo indica reproduzem-se de dois em dois anos. O período de gestação varia entre 70 e 95 dias. As fêmeas tornam-se adultas com um ano e meio e os machos aos dois.
Em virtude da sua bela pele, está em risco de extinção. Vale muito dinheiro no contrabando para os países que querem transformar a jaguatirica em animal de estimação.
Para se manter um felino desses em casa é imprescindível a autorização do Ibama. É importante também, ter sempre em conta que como animal silvestre a jaguatirica sempre representará um risco de ataque e precisará ser manejada por quem tenha experiência no assunto.