Um levantamento feito por técnicos da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS),  da secretaria estadual da Agricultura de São Paulo, mapeou a cadeia de produção da piscicultura no estado. Os dados trazem as principais espécies e as formas de produção de peixes de cultivo em todas as regiões paulistas.

“Trata-se de um levantamento essencial para entender este movimento crescente do aumento da produção de peixes, em especial a tilápia, no estado de São Paulo e, também, as ações que podem ser executadas a partir desse conhecimento para que a atividade se desenvolva de forma adequada e sustentável e atinja o potencial esperado”, explica o coordenador da CDRS, engenheiro agrônomo José Luiz Fontes.

Os especialistas percorrem todas as regiões produtivas. Em 2019 foram contabilizados 3.337 imóveis rurais com a atividade. Em linhas gerais, a maior concentração de pisciculturas em tanques-redes fica nos reservatórios das usinas hidroelétricas dos rios Paraná

No reservatório de Ilha Solteira, encontram-se as maiores produções de peixes em tanques-rede, totalizando 23.407,2 toneladas/ano. A produção de peixes em viveiros escavados está distribuída em todo o estado, com predominância nas regiões de Limeira (1.723,2 toneladas/ano), Bragança Paulista (1.546,6 toneladas/ano) e Araçatuba (1.026,8 toneladas/ano).

Quanto ao sistema, barramentos são um total de 268 pisciculturas, em 138 municípios; viveiros escavados são 988 pisciculturas, em 315 municípios; e para tanques-rede, um total de 224 pisciculturas, em 87 municípios.

A região de Bragança Paulista apresenta o maior número de pisciculturas cadastradas. A espécie de peixes mais produzida é a tilápia. São Paulo produziu um total de 186.980,50 milheiros de alevinos e juvenis no ano de 2018, sendo 125.116,9 milheiros/ano de alevinos e juvenis de tilápia.

Fonte: Secretaria estadual de Agricultura de São Paulo