O Mainá é um pássaro completamente diferente do papagaio, mas que fala mais e melhor do que ele, embora muito menos conhecido.
Há uma clássica história publicada na revista norte-americana Bird Talk que dá uma idéia bastante precisa da surpreendente inteligência desse pássaro. É a história da criadora Linda Leger. Um dos seus Mainás, chamado Major, adora imitar o som da discagem do telefone e em seguida inventar uma suposta conversa, com frases, como: “Ah sim, aqui é Leger”, seguida de risadas, exatamente como a dona costuma fazer.
Com apenas dois meses de idade, Major descobriu que, quando imitava o toque do telefone, a dona vinha correndo atender. Linda foi obrigada a apurar a sua audição, para distinguir as chamadas verdadeiras das imitações do Major. Ele também virou um especialista em dizer “entre”, imitando com perfeição a voz da dona, logo que a campainha da porta da casa tocava.
O Mainá tem um grande controle sobre o tom e a extensão da voz e também sobre a inflexão. Outra característica é que eles gostam de “improvisar”, acrescentando ou suprimindo palavras, quando estão fazendo uma imitação da voz humana, o que produz efeitos muito engraçados. E são exibidos. Adoram uma platéia.
Bem cuidado, torna-se manso e pode andar solto pela casa. Sobe no ombro das pessoas, deita na palma da mão e fica agarrado no dedo.
É uma ótima ave de estimação.