Técnica tem como propósito criar uma relação tranquila entre o manejador e o rebanho, tornando o trabalho com o gado mais prazeroso
Melhorar a performance do rebanho utilizando algumas técnicas de manejo e condução, como a comunicação “olho a olho”, a fala e outros recursos de linguagem corporal, métodos que podem substituir o manejo convencional que causam estresse para os animais e acabam prejudicando o seu desempenho e a sua saúde. Esse foi o objetivo da capacitação “Manejo Nada nas Mãos”, realizada no último fim de semana pela Genética Aditiva aos colaboradores de uma de suas fazendas, a Cabeceira do Prata, em Jardim/MS.
Além do bem-estar animal, o manejo “Nada nas Mãos” tem como propósito tornar o trabalho com o gado mais prazeroso, através de uma relação tranquila entre o manejador e o rebanho. “Essa interação entre homem e bovino tem que ser boa para os dois lados. E, como consequência disso, vem a melhoria dos resultados. Um gado que está em equilíbrio onde vive e com quem convive responde com aumento de produtividade, de resultados de prenhez e menores perdas durante o sistema. O retorno econômico é consequência desse bem-estar”, pontua Adriane Lermen Zart, que ministrou o curso promovido pela Genética Aditiva com a parceria e o patrocínio da Zoetis, empresa de saúde animal.
Veterinária formada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Adriane é consultora da Personal PEC, propagadora da técnica criada pelo médico-veterinário Paulo Loureiro. “Começamos com a parte teórica, em que foram apresentados os princípios e conceitos da técnica e a importância do bem-estar animal dentro do sistema produtivo. Na sequência, fomos para o curral trabalhar com o gado, iniciando com a categoria de novilhas, vacas e bezerros”, explicou Adriane.
“Aprender novas técnicas para melhorar o manejo e a lida com o gado, tanto no mangueiro como no campo, foi uma experiência muito boa e proveitosa”, elogiou o colaborador Luciano Jacques Teixeira. Também presente ao curso, o colaborador Caciano Chaves revelou que a capacitação foi excelente e que auxiliará muito no manejo do gado.
“Foi muito bacana ver o comprometimento da equipe, todos trabalharam muito bem e estavam interessados, colaborativos e dispostos a aprender. Eles têm muita habilidade com o gado e, nestes dois dias, aprenderam a entender um pouco mais sobre o comportamento do animal e a utilizar melhor a movimentação do corpo para guiar esses animais dentro do curral”, disse Adriane.
Segundo ela, a Genética Aditiva, da qual a Fazenda Cabeceira do Prata faz parte, é comprometida e conhecida pela preocupação e os cuidados em relação ao bem-estar animal. E o curso reflete esse posicionamento da empresa. “A Genética Aditiva faz uma seleção grande para temperamento, já tem um histórico e, quem a conhece, sabe que os seus produtos normalmente são animais calmos e tranquilos. O trabalho que fazem em todas as fazendas nessa parte de manejo já é muito bom, então, acredito que a Técnica Manejo Nada nas Mãos vem agregar ainda mais dentro do sistema de produção da empresa”, finaliza Adriane.
Sobre a Genética Aditiva
Com mais de 30 anos de seleção, a Genética Aditiva é a maior fornecedora de genética bovina do País, com um rebanho de 6.200 cabeças e, aproximadamente, 3.000 matrizes em reprodução. Tem seus animais avaliados por três diferentes programas de melhoramento: Geneplus, ANCP e PMGZ. E um rigor no sistema de seleção que vem garantindo os primeiros lugares nos sumários de touros dos programas de que participa, além de reconhecimentos como o Prêmio “As Melhores da Dinheiro Rural”, na Categoria Genética Nelore. O rebanho da Genética Aditiva fica concentrado em propriedades de Mato Grosso do Sul. Além da raça Nelore, a empresa atua com excelência na seleção de Gir Leiteiro, Girolando e Cavalo Crioulo.