Segundo especialista, prática também agrega valor ao mercado

A busca por eficiência e sustentabilidade na produção animal tem levado à adoção de tecnologias como o uso de multiprotease na dieta dos animais. Ela tem se destacado por seus benefícios econômicos, produtivos e relacionados ao bem-estar animal.

De acordo com a zootecnista e gerente de produtos da Kemin, Gisele Neri, os benefícios do uso da protease na dieta animal se manifestam a curtíssimo prazo, principalmente na reformulação das dietas.

“A protease permite reduzir o nível de inclusão de ingredientes proteicos na ração, graças ao melhor aproveitamento dos aminoácidos pelos animais. Isso reflete diretamente na economia para o produtor”, explica Gisele.

De acordo com a especialista, além do impacto econômico imediato, a suplementação com protease também gera resultados significativos no rendimento produtivo, como o maior peso de peito de frango no abate.

Outros benefícios

Na avaliação da zootecnista, outro ponto de destaque é a redução de nitrogênio (N) nas excretas, o que minimiza sua volatilização em forma de amônia nos galpões, trazendo benefícios para o bem-estar animal e a eficiência alimentar.

“Altos níveis de amônia estão associados a doenças respiratórias, menor ganho de peso e aumento na mortalidade das aves. Reduzir esse impacto ambiental é uma vantagem direta para os animais e o produtor”, reforça a especialista.

Além disso, a tecnologia possibilita menor uso de recursos naturais já que possibilita a redução da inclusão de matérias-primas proteicas na ração. “Ao usar a protease, conseguimos reduzir os níveis de inclusão de soja, por exemplo. Com isso é possível diminuir a necessidade de solo para o cultivo de soja, um recurso natural de alto impacto. Isso reflete na redução da pegada ambiental por quilo de carne produzido”, conclui Gisele.

Por André Casagrande
Com informações da assessoria de comunicação Kemin
Foto: Thomas Quinn, site Pixabay