A Universidade Federal de Viçosa, localizada na cidade do mesmo nome na zona da mata de Minas Gerais, desenvolveu uma tecnologia para produção de medicamentos para cavalos, a qual já foi patenteada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão ligado  à Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia.

A tecnologia patenteada é um processo para obtenção de composições farmacêuticas à base de extratos de Baccharis dracunculifolia (alecrim do campo) para preparação de agentes terapêuticos para controle e tratamento da Herpevírus Equino (EHV-1, doença que gera prejuízos consideráveis aos criadores de cavalos do país.

De acordo com a UFV, “com a obtenção da patente, o próximo passo será buscar parceiros interessados em utilizar comercialmente a tecnologia para formulação de medicamentos para o tratamento de animais infectados pelo vírus”. E acrescenta. “Com este documento, a UFV também pode impedir o uso, produção, venda e importação do produto obtido diretamente do processo patenteado”.

O EHV-1) é um vírus capaz de causar perdas econômicas significativas aos plantéis de cavalos. Ele tem sido identificado como a causa de abortamentos, mortalidade neonatal, doença respiratória e manifestações neurológicas nos animais.

Das 14 espécies de herpesvírus que afetam os cavalos, as mais importantes são o EHV-1 e o EHV-4. Segundo os pesquisadores, o EHV-1 encontra-se presente na população cavalos no Brasil e, até o momento, não existem estudos sobre a ocorrência de outros tipos de herpesvírus que afetam esses animais no país.

Fonte: UFV